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O que trazes nos bolsos? Beleza!

federico bolsos de educadora

Se há coisa que gostamos de trazer nos bolsos são… Histórias!!!

Hoje, queremos partilhar convosco o livro “Frederico”, de Leo Lionni.

Um livro absolutamente delicioso e perfeito para este mês de Dezembro.

E porquê?, perguntam vocês!
Porque nos fala do Tempo.
Que passa, que muda, que se transforma, se renova.
Porque nos fala da Beleza.
Que nos abraça, que possibilita o sonho, que está ao nosso redor, nas coisas simples.
Porque nos fala de diferentes tipos de trabalho.

E, sem qualquer julgamento, nos ensina que não precisamos de fazer todos a mesma coisa. Da mesma forma que existem tempos diferentes, também existem trabalhos diferentes. Todos temos sensibilidades diferentes e isso é uma dádiva.

Frederico também nos fala deste tempo delicado, terno, suave que é a passagem do Outono para o Inverno.

Um tempo que pode, também, ser de maior solidão, angústia, tristeza, aperto, privação.

E, por isso, se torna ainda mais importante que durante a Primavera e o Verão existam diferentes trabalhos e diferentes trabalhadores. Para que, depois, não falte verdadeiramente NADA. E tudo em nós possa ser preenchido.

Este é, também, um livro sobre o poder de uma Comunidade.

Uma Comunidade que partilha.

Uma Comunidade que se alegra em conjunto.

Uma Comunidade que acolhe as suas diferenças e que reconhece o valor de cada um.

Um poeta é tão importante como aquele que cozinha ou que vai às compras ou que corta a lenha para todos se aquecerem.

Um poeta, alimenta-nos e aquece-nos de outra forma. Cuida das necessidades da alma. Atua nas nossas invisibilidades. Alivia uma fome e um frio de outra ordem, mas tão elementares como os que se sentem no corpo.

Amamos o Frederico pela timidez e delicadeza com que se reconhece poeta!

Ele reconhece!

Reconhece-se!

É fiel à sua vocação!

E isto é tão bonito!

Alguns poetas já nos falaram desta sua condição.

Miguel Torga falava do ser poeta como uma condição existencial, um destino ao qual não podia fugir.

Fernando Pessoa dizia, pela escrita de Alberto Caeiro, que ser poeta era o seu modo de estar sozinho.

Frederico assume a poesia como a sua condição existencial.

É para isso que vive.

Para recolher a poesia dos dias.

Para ser sensível à beleza.

Para compor o quotidiano encantando-se pelas miudezas.

E, quando chegar a Hora, oferecer tudo isso àqueles que já não têm mais nada.

Não poderia ser de outra maneira.

Se, porventura, à nossa volta, algum dia tudo acabar que nos reste ainda a Beleza e um Frederico nas nossas vidas que nos salve!

À luz desta história propomos aos nossos leitores que aproveitem este mês de Dezembro para colecionar belezas, miudezas, encantamentos, espantos, pedaços de poesia que se vão cruzando convosco no dia-a-dia.

Podem fazer essa recolha através de áudios, vídeos, palavras escritas, fotografias, pedaços de miudezas que vão apanhando aqui e ali. O que vos parece? Procurar a cada dia a poética beleza de tudo o que nos rodeia e guardá-la no coração, pois não sabemos quando chegará o momento de outros precisarem dela para se alimentarem e se aquecerem.

Aceitam?

Se aceitarem, partilham connosco?

E porque gostamos tanto tanto deste ratinho do campo, oferecemos-vos uma possível leitura da história do Frederico e da sua família.

Recostem-se e desfrutem!

Sabem o que trazemos nos bolsos?

Beleza!

A beleza e a poesia que Frederico nos revelou!

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